.

Celebres Artistas



Celebridades descerebradas
Eles se acham artistas...
Asneiras e muito dinheiro
Pouca arte e muito pouco conteúdo.

A arte imita a vida capitalista
O capitalismo destrói a arte
E os célebres belos e sem dom
Destroem os cérebros dos seus fãs

O povo segue no grupo de risco
Risco de se tornarem tapados
Acha tudo muito bonito
E aplaude cegos a seus “ídolos”

Conseqüência desses anos


Jogo-me no jogo dos loucos
Me perco nos labirintos dos sanos
Espero as conseqüências dos erros
Me lasco com as escolhas erradas
E brinco, e como brinco!

Irrito-me com o erro dos outros
Me lembro de alguns dos meus anos
E tento acertar os terceiros
Me vejo de novo na barca furada
Com a falta de senso e bom censo

Esqueço-me do objetivo
Me gasto durante esses anos
Me lembro de quando menino
Me entendo como poeta
Me esqueço como ser humano

Ao pobre e infeliz burguês


Pegue tudo o que é meu
O que for melhor de mim
Faça bom proveito
Assim como fizeram com nossa imensa terra
Diga que é tudo seu
Ganhe tudo que puder com isso
Incomode-se quando eu for
Uma cachaça mendigar
Faça piada comigo
Me entregue aos “rigores da lei”
Volte bêbado para casa
E me chamando de drogado.

Barraco x Vassouras

Liga para mim e faz questão de me expressar o seu amor
Diz que esta morta de desejo, me manda um abraço e milhões de beijos
Quando esta aqui é uma alegria inexplicável para mim
Quando esta por lá, é só tristeza e vontade de chorar.

Oh minha menina você sabe que é a mais linda
Que você é o bem querer da minha vida
E essa nossa luta incansável meu amor
Ira persevera aonde quer que agente for.

Me pede pra escrever, pra contar as novidades de barraco
Me manda uma foto um postal e escreve na carta que ainda esta mal
Me faz ser um menino quando seu amor assume e quando mostra o seu ciúmes
E eu que continuo a ti amar, lhe escrevo esses versos pra tentar me expressar.

Oh minha menina você sabe que é a mais linda
Que você é o bem querer da minha vida
E essa nossa luta incansável meu amor
Ira persevera aonde quer que agente for.

Ítalo




Esse seu grande coração
Não tem espaço para mim
E essa minha "cabeça pequena”
Não entende seus modos e lemas
E quem sabe de onde tu vens
Não consegue gostar de ninguém.

Eu não sou produto de vitrine
E suas manias tão pouco me importão
Se meu mundo louco assim lhe incomoda
Não faço questão de estar nessa roda.

Ao final
Só queria ler o jornal
Que estava em cima da mesa
Relatando furtos de varal
Pro seu azar eu não sou Europeu
E odeio sua classe social.

Menina Mulher da Pele Preta

Essa menina mulher da pele preta...
Em fim
Essa musica...

Isso é o que toda morena acha que precisa ouvir
Mas não e nada daquilo que você merece
Nem tampouco aquilo que ti diria
Muito menos será
O que ouvira de mim

Pois...

Essa menina mulher
Em fim
Você

Es toda verdade que todas deveriam ser
Mas é certo elas nunca serão
Como és tu a mulher que me estiga
A dizer que és
Uma das
Mulheres da minha vida

Nós Jovens

Nós morremos jovens
Sem direito a escolher
Nosso medo nos domina
E não nos deixa viver.

Nos tornando vulneráveis demais
Sem achar a solução
E os problemas que parecem banais
E que nos tiram da razão.

Será que o tempo e que vai nos responder
Mas não temos tempo pra viver
Por que a juventude é curta
E não perdoa você.

Por que nós morremos jovens
Sem direito a escolher
Nosso medo nos domina
E não nos deixa viver.

Todos nós bebados



Vivendo no caos
Na agonia de todos os dias
Gritando em meio a gritos
E sentindo toda essa culpa
Comendo comendo comendo
E mastigando pra sofrer menos
Por ser mais uma estatística
Por ser culpado de tudo
Por não consegui chorar por isso
Por ter causado todo isso
Por saber que todo vício
Foi causado por minha pessoa
Por saber que toda essa briga
E conseqüência da minha jornada
Mal planejada, promiscua, drogada
Revendo cenas
Por ângulos diferetes
Pelo ângolo mais doloroso
Pelo ângolo da vítima sendo a vítima
E sentindo na pele
O que fiz passar
Minha querida família

Tragédias pessoais

Mentes...
Num estado de tortura inacabável
Pensando...
Em amores vividos no passado
Amigos...
Que hoje em dia vivem separados
Pessoas...
Que por terceiros viverão traumatizados

Desníveis sociais
Gerando enxurrada de tragédias pessoais
Amores e amizades destruídas
Por palavras e atitudes de falsos moralistas

Vidas
Que perderam seu sentido com o tempo
Planos
Abandonados por não ter consentimento
Lagrimas...
Que rolarão pelo resto de suas vidas
Conseqüência
Da certeza de uma vida garantida.

O fim das noites




Sempre sou o ultimo a dormir,
Pelos menos nos últimos rocks.
Vejo todos.
Cubro-os e vélo seus sonos
Espero o ponto luz
Luz dos sol
Luz do dia
Que vem, sempre vem
O sol lindo e necessário
Pontual e quente
E bota quente nisso
Tão quente quanto nunca
Esse momento é o fim
O fim da noite.

Todos os Lados

Lados opostos Atirando pro mesmo lado
E eu do lado
Não sei mais que lado
Se é que há um lado
E prossigo eu
Almado
E sem armas
Brancas ou quentes
Usando a arma dos inocentes
Dos descendestes
Que nem sempre eram gente
Gente pequena e serena
Gente de posse pequena
Que tomam tiros dos lados
De todos os lados

Forte e doce




Cilésia na ponta do pé
À noite fazendo café
Caetano e Vanessa cantando
E seu belo vestido rodado
“Vai ficar forte e doce”
Eu olho pro seu decote
E a transparência do seu vestido
Faz transbordar minha libido

O café ficou no ponto
E eu em ponto de bala
Fico vendo o seu resgate
Por baixo da transparência
E agora que o sono se foi
Só me resta fumar um cigarro